segunda-feira, 18 de março de 2013


Semana Pedagógica Frei Doroteu

Na primeira semana do mês de fevereiro do ano de 2013, aconteceu a Semana Pedagógica do Colégio Estadual Frei Doroteu de Pádua. Por ser a escola em que o grupo ¡Arriba PIBID! atua, nós, os “PIBIDIANOS” fomos escalados e cada dupla ou trio participou de em um dos dias.
No primeiro dia da semana pedagógica (04/02), Vanusa e eu (Roselma) fomos bem recepcionadas pelos professores, coordenação pedagógica e direção. Participamos, inclusive a convite do diretor Luis, de todas as discussões e atividades propostas para o dia.
Na parte da manhã, como abertura, as pedagogas prepararam uma dinâmica muito didática. Entregaram-nos uma caixa de “remédio” denominado “Estimulante Pedagógico”, como maneira de motivar os professores para o início do ano letivo de 2013.
Em seguida, o diretor fez uma apresentação dos gastos e investimentos do ano de 2012 e, ainda, a retomada de suas propostas de campanha de quando era candidato à direção, seguida de uma análise das quais foram executadas e quais foram desejadas. Uma das propostas, relacionada a atividades voltadas às datas comemorativas, uma das professoras mencionou a importância de se trabalhar, ao menos na semana da data em questão. Nesse momento, nós levantamos a questão do Dia da Consciência Negra, a qual não deve ser lembrada somente no dia 20 de novembro, mas sim uma questão que deve fazer parte das discussões e vivências cotidianas dos alunos, e para tal comentário nos baseamos nos debates feitos no PIBID, mais especificamente na lei 10.639/03.
No período da tarde, discutimos questões relacionadas aos alunos e seus perfis, e ainda sobre o Projeto Político Pedagógico e Plano de Trabalho Docente.

No dia 07 (quinta- feira), eu (Ariadne) e meus colegas Victor e Graziela fomos ao colégio. O dia foi dividido em dois momentos. No primeiro momento, os professores foram separados em grupos e receberam um texto que apresentava um aluno de 6º ano que sai da escola municipal e vai para um “mundo” totalmente diferente, que é a escola estadual.
Os professores iniciaram a discussão, falando que a adaptação desses alunos é complicada. Na discussão, foi dito que esses alunos não têm noção de como é usado o caderno universitário, de como se faz o horário das aulas, entre outras ações cotidianas do Fundamental II. Esse problema pode ter sido resultado da relação de “intimidade” que eles criam com o professor do primário e, muitas vezes, vão para a escola sem autonomia suficiente para lidar com toda essa mudança.
Para tentar solucionar este problema, os professores sugeriram que a escola fizesse uma parceria com a escola municipal, já que a maioria dos alunos do 6º ano vem dá escola que fica próximo ao Frei Doroteu, e no final do ano letivo convidasse esses alunos para conhecer a escola e ter uma noção de como funciona essa nova etapa da vida escolar deles.
Acredito que esta maneira que os professores encontraram para solucionar este problema seja bem eficaz. Também é fundamental que o professor do 6º ano tenha paciência e preparação para lidar com alunos em fase de adaptação em outro nível de ensino.
O segundo momento da reunião teve como tema a evasão escolar nos primeiros anos do ensino médio, a causa mais apontada pelos professores foi que o aluno vê a necessidade de trabalhar pra ajudar em casa e põe isso como prioridade em sua vida e acaba desistindo dos estudos. O fato de o aluno constituir a sua própria família também é outro motivo apontado como causa dessa evasão, os motivos foram vários, mas todos eles indicam a necessidade que o aluno tem em conseguir um emprego. Para este problema foi sugerido pelos professores que a escola promova ações para conscientizar esses alunos da importância do estudo em sua vida futura.
Após essas discussões, um professor da escola deu uma palestra sobre a lei 10.639/03, que estabelece a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas. Depois da palestra, ele distribuiu aos professores sugestões de como cumprir a lei e trabalhar africanidades em suas aulas.
Agradecemos ao Frei Doroteu pela oportunidade de participar da Semana Pedagógica e, com isso, ampliarmos nossa visão da escola e nosso conhecimento sobre a prática docente.
Por Ariadne e Roselma

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