quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Produção de aluno...

As alunas Ellih De QuadrosLarissa Fernandes e Pamela Peliser do 2o ano, juntamente com a orientação e auxílio das profas Ione Jovino(coordenadora do PIBID) e Daniela Terezinha Esteche Maciel (supervisora do PIBID) e dos/as pibidianos/as Grazi BorsatoIvana Cristina Ribas e Lincoln Felipe, realizaram o STOP MOTION "Quitute de palavras". 

Em comemoração ao mês da Consciência Negra, temos mais uma produção para registrar a contribuição das culturas africanas para nossas identidades brasileiras.


"Quitute de Palavras"






Por Ligia Couto

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Feira das Nações e Semana da Consciência Negra no Colégio Frei Doroteu de Pádua

            No dia 26 de novembro, o Colégio Frei Doroteu de Pádua em parceira com a UEPG, por meio do NUREGS, PIBID Espanhol e Mestrado em Linguagem, Iden
tidade e Subjetividade realizou a Feira das Nações em comemoração à Semana da Consciência Negra. A Feira foi uma das ações que aconteceu no colégio relacionada à Semana da Consciência Negra e tinha como objetivo que cada sala do 9º ano e Ensino Médio pesquisasse sobre um país e, nessa pesquisa, destacasse os aspectos culturais e, entre tais aspectos, as culturas de origem africanas. Para desenvolver esse trabalho, todos/as os/as professores do colégio se envolveram na orientação de alunos e alunas, sendo que os bolsistas do PIBID Espanhol foram auxiliares nesse processo de orientação.
É importante destacar que a Lei nº 10.639, promulgada em janeiro de 2003, prevê a obrigatoriedade do ensino de história e cultura africana em todos os níveis de ensino, ou seja, educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e ensino superior. Portanto, as atividades apresentadas na Feira das Nações estavam de acordo com essa Lei, a qual existe já há uma década. Tal Lei é essencial para o currículo de nossas escolas, uma vez que o Brasil é a 2ª nação em população negra no MUNDO, tendo 97 milhões de brasileiros que se autodeclararam negros ou pardos segundo dados do CENSO 2010. Portanto, as culturas de origem africanas ajudaram a construir o que hoje chamamos de culturas brasileiras e, por isso, devemos valorizá-las. O Colégio Frei Doroteu de Pádua, com a iniciativa de promover uma Feira das Nações em que as culturas de origem africanas foram pesquisadas e valorizadas, está cumprindo a Lei 10.639/03 e, ao mesmo tempo, reconhecendo a importância dos povos africanos na constituição de nossa identidade como brasileiros.

Os países escolhidos pelas turmas do colégio foram Angola, Argentina, Brasil, Cabo Verde, Colômbia, Cuba, Equador, México, Moçambique, Peru e Venezuela. Abaixo, seguem algumas fotos das atividades elaboradas por alunos/as e professores/as:










































Além de parabenizar a todos/as os/as alunos do Colégio Frei Doroteu de Pádua, que se esmeraram na organização da Feira, as professoras da UEPG envolvidas com essa atividade, Ione da Silva Jovino e Ligia Paula Couto, gostariam de registrar o agradecimento a toda a equipe pedagógica da escola (professores/as, pedagogas e direção), a qual se esforçou para desenvolver um trabalho de parceria, interdisciplinaridade e cumprimento da Lei 10.639/03. Que mais ações conjuntas entre as escolas públicas e os cursos de Licenciatura da UEPG possam ocorrer!
                                               
                                                  Ligia Paula Couto e Ione da Silva Jovino

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Día de Muertos no 3ºA


    É tão bom quando os alunos têm curiosidades e acabam propondo atividades! Um exemplo foi o 3ºA quando alguns alunos dessa sala questionaram sobre o que era o “Día de Muertos” no México. Aproveitando que pude viver essa experiência, tentamos repetir essa tradição na nossa própria sala.
     Então por solicitação da Prof Daniela foi feito primeiro uma aula sobre o que é realmente esse tema, o que acontece nessa data no México e o que poderíamos fazer ali na sala.
     A aula começou com uma atividade de verdadeiro ou falso sobre o que eles já sabiam sobre essa data. E, depois, estudamos e reproduzimos as tradições mexicanas mais famosas:
1-    Altares: eles possuem 7 andares e cada um deles tem seus objetos que devem ser colocados. Todos os objetos devem ter relação com o morto (até comidas);
2-    La Catrina e El Catrín: Casal que foi inventado para deixar a morte muito mais aceitável e sensual;
3-    Papelitos de Dios: papéis picados que servem para enfeitar o altar;
4-    Ah! Vale lembrar que todas as comidas do altar perdem o gosto depois da “visita” das almas, por isso elas são jogadas fora.

A turma, o altar e o PIBID
       Esse tipo de atividade vale para que conheçamos a cultura dos outros povos e aceitemos os seus costumes. Além disso, estamos condicionados a ver a cultura do outro com os nossos olhos, o que às vezes atrapalha e pode ser causa de preconceitos. Por isso, devemos tentar esquecer todos os nossos preceitos que temos sobre a nossa cultura, quando começamos a conhecer a cultura do outro, que condiz à realidade que eles vivem e não a nossa.
     Para a aula seguinte, foram separadas as coisas que iriam compor o altar e também a comida que poderíamos comer. Então, nessa segunda aula, foi montado um altar para os Mamonas Assassinas (escolhido por uma votação orientada) com todos os objetos que têm nos altares mexicanos e também as comidas. No entanto, sugerimos que eles trouxessem para comer (ou seja, não para o altar) as comidas que eles queriam em seus altares quando eles estivessem mortos.
 
PIBID com a Catrína e o Catrín
Foi uma atividade que foi completamente aceita pelos alunos e todos colaboraram para trazer as coisas para compor tanto o altar quanto as comidas e bebidas. Parabéns 3ºA!

Por Graziela

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Visita ao Mosteiro da Ressurreição

Como uma atividade interdisciplinar de espanhol, filosofia e história, no dia 17 de outubro os alunos do 3º ano do Colégio Frei Doroteu fizeram uma visita ao Mosteiro da Ressurreição intitulada “Saída de Campo interdisciplinar”.

Fotos de Solange de Fátima Meira

Para a realização desta atividade, anteriormente à visita, os professores Daniela de espanhol, Mauricio de filosofia e Solange de história trabalharam em sala de aula sobre o Mosteiro da Ressurreição, contextualizando com o conteúdo das respectivas disciplinas e elaboraram um questionário para que os alunos respondessem posteriormente.
A atividade teve início às 8 horas e 30 minutos com a oração da manhã, realizada na capela do Mosteiro. Os monges se reúnem sete vezes ao dia para fazer o ofício divino, denominado “Tercia”.
Fotos de Solange de Fátima Meira

Após este momento inicial, o monge Eduardo iniciou uma explanação sobre a vida no Mosteiro, o contexto específico em que vivem: silêncio, solidão, afastamento, meditação da Palavra de Deus e o trabalho. Seguem a regra de São Bento de oração e trabalho, em uma vida em comunidade: colocar tudo que se ouve de Deus em prática através do irmão.
            Em seguida, todos os alunos foram conduzidos para uma visita na parte interna do Mosteiro com explicações em cada parada.
Fotos de Solange de Fátima Meira

Chegando em uma sala especial, com formato de um útero, onde os monges passam estudando, meditando, sendo então gerado um novo ser, uma nova criatura, monge Eduardo continuou explicando sobre as particularidades da vida monástica. Neste espaço, os alunos se sentiram mais à vontade para fazer perguntas, sanar suas dúvidas e algumas curiosidades.
Fotos de Solange de Fátima Meira

Encerrando a visita na parte interna do Mosteiro, os alunos passaram pela biblioteca, refeitório e uma sala na qual se pode visualizar a arquitetura do local através dos vitrais, representando todo o trabalho realizado pelos monges.
Fotos de Solange de Fátima Meira

     Depois de todas as explicações do monge Eduardo, os alunos ficaram livres para conhecer e aproveitar o espaço externo do Mosteiro.
     Primeiramente, realizamos um lanche com todas as delícias trazidas pelos alunos. Foi um ótimo momento de interação entre alunos e professores. Depois, cada um ficou livre, podendo conhecer a loja com artigos religiosos e produções dos próprios monges, o cemitério, e aproveitar a área verde do local. Os alunos se animaram e entraram na brincadeira.
Fotos de Solange de Fátima Meira

Vale lembrar que o Mosteiro é um lugar aberto ao público, pois uma das tarefas dos monges é o trabalho de pastoral, de acolhida. Assim, quem desejar conhecer mais sobre a vida monástica ou mesmo passar um dia diferente, pode fazer uma visita a este lugar.
Foi uma saída de campo muito produtiva, pois os alunos estudaram, adquiriram novos conhecimentos, conversaram e brincaram e nós professores tivemos a certeza de que também se aprende fora do espaço da sala de aula.
Agradecemos a participação dos professores Mauricio Bachinsk, Solange de Fátima Meira, da intérprete Terezinha de Fátima de Souza e a coordenadora do PIBID Ione da Silva Jovino.

Fotos de Solange de Fátima Meira
                                                                                                                                                   Por Daniela        

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Agora é a vez de Marina Aparecida Hazelski...


Eu estou cursando Licenciatura em Pedagogia, pela UEPG ( Universidade Estadual de Ponta Grossa), e as expectativas que tinha com o curso estão indo além do que imaginava.

Os professores são excelentes, e a gente consegue aprender muito, tanto na parte teórica do curso, como na prática, e também  com depoimentos da meninas que já são professoras. Eu comecei o curso com o objetivo de quando formada atuar na gestão da escola, como pedagoga realmente, e estou conseguindo aprender muito sobre a área, que é só uma entre tantas outras possibilidades que o curso oferece.

Minha vivência na UEPG está sendo ótima. Acho que tenho muita sorte, pois as meninas e o menino da turma são pessoas muito boas, divertidas e colegas de verdade. A nossa sala é bem unida, e com os professores a nossa relação é bem mais que professor – aluno.  

Com relação a minha rotina....Bom, como o meu curso é no período matutino, teoricamente, eu estudaria a tarde em casa, mas como nada na vida é certo, nem sempre é isso é possível. Por isso estudo onde dá, em casa, no ônibus, na universidade, e nem da para pensar em uma rotina.
Por enquanto, creio que a minha maior dificuldade é a organização, eu  acabo não me organizando com relação a trabalhos e provas, e as coisas começam a acumular. Eu tento não deixar esse velho hábito, que é desde os tempos de colégio, me pegar, mas nem sempre consigo.

Vestibular não é um monstrão de sete ou vinte cabeças, é só um provão que pode decidir o rumo da sua vida, mas, nada de mais ( brincadeira, mas é verdade) o truque mais velho e batido de todos, é estudar, não adianta, tem que se dedicar, ver suas matérias especificas e revisar tudo o que puder, sem deixar de lado as outras é claro. Dois meses antes, não adianta querer aprender tudo que existe, o negocio é rever todas as matérias aprendidas, e não ficar igual doido estudando até altas horas da noite. Não deixe de descansar, e não estude na véspera do dia da prova, tente relaxa, você não vai aprender nada na véspera só vai ficar mais tenso. 

                                                                              Ótimo vestiba!!!

           Marina Apº Hazelski
     Acadêmica de Pedagogia, UEPG


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Ex-alunas do Colégio Frei Doroteu relatam como estão vivenciando a universidade (UEPG) e seus respectivos cursos. E ainda, comentam a importância de se prestar vestibular. 
A primeira é Stefany Kananda de Oliveira.

Sou Stefany Kananda de Oliveira acadêmica do curso de Educação Física- bacharelado.
Quando entrei na universidade pensava que iria trabalhar somente em academias e clubes, porém hoje tenho uma visão completamente diferente e pretendo seguir carreira acadêmica, fazer mestrado e doutorado, para dar aula no Departamento de Educação Física. O curso é maravilhoso. Não é um curso fácil, como muitos dizem, é preciso gostar da área para que possa aprender e dar o seu melhor para a população.

           Desde o inicio das aulas estive presente na maioria dos projetos de extensão e pesquisa que o meu curso proporciona aos acadêmicos. E por fim, selecionei dos quais mais me identificava para continuar. Hoje, sou bolsista no projeto Emagrecendo com Saúde no qual dou aula de hidroginástica para servidores da UEPG e moradores próximos sendo todos indivíduos obesos. Também participo do projeto de Badminton, estamos na fase de preparação  no próximo ano daremos aula para alunos do CAIC e por fim, estou no grupo de estudo GERAFÍSIO onde fazemos pesquisas na área de fisiologia do exercício e hidroginástica, estou desenvolvendo um projeto de pesquisa no qual pretendo publicar.
Com o passar do tempo comecei a conciliar projetos e estudos. Quando não tenho projeto de extensão eu fico estudando na biblioteca e realmente precisa ser na biblioteca, num ambiente próprio para estudar, pois se fosse em casa eu dormiria. Passo cerca de cinco horas estudando na segunda, quarta e sexta. Nos outros dias eu apenas releio a matéria, prestar atenção nas aulas faz toda a diferença na hora de estudar.
Confesso que tenho dificuldade nas aulas práticas de corrida e força, sou muito fraca, mas estou trabalhando para mudar isso. Estou treinando musculação e minha resistência está melhorando. É tudo questão de adaptação neural. Quando o tema é teoria eu vou muito bem..

Antes de prestar o vestibular mude seus pensamentos, pois algumas pessoas vão fazer a prova acreditando que não irão passar. Se for fazer a prova com estes pensamentos é melhor não fazer. Depois que mudar seus pensamentos tenha a certeza de que escolheu o curso no qual se imagina trabalhando por toda a vida. Também se pode pensar assim, imagine o curso no qual você não trabalha porque quando se escolhe o curso certo não se tem trabalho algum. Quando entrar na universidade verá que o mais fácil é passar no vestibular e depois de um tempo se pegará pensando “O que eu estaria fazendo se não tivesse passado?” Eu realmente não saberia responder,  porque a minha vida é a universidade, a minha vida é estudar, a minha vida é a Educação Física.

 !!!!!!!







Por Roselma dos Santos

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Setembro para a Paz


Durante o mês de setembro, no Colégio Frei Doroteu, foram realizadas algumas atividades para a promoção da paz não somente no ambiente escolar, mas também para além dele, ou seja, em casa com os familiares, na vizinhança, com o grupo de amigos, etc.
As ações foram propostas em conformidade com a Lei Municipal nº 8280 de novembro de 2005 que institui no calendário oficial do município a SEMANA DA PAZ. A Lei estabelece também a primeira semana da Primavera como a data para a promoção na educação para a paz, seguindo as orientações gerais da Lei Estadual nº 6.712 de abril de 2004. (Fonte: http://www.pitangui.uepg.br/nep/)
No colégio, as propostas que foram desenvolvidas partiram de uma reunião de replanejamento entre os professores, na qual todos os presentes puderam expor suas ideias para atividades com as turmas de Ensino Fundamental e Médio.

No dia 02 de setembro ocorreu a abertura do Projeto da Paz no colégio realizado pelo diretor Luis Fernando, explicando os objetivos do projeto. Na sequência foi proferida uma palestra pelo sargento Rogério de Souza dos Santos que esteve em missão de paz no Haiti. Esta palestra despertou muita curiosidade em nossos alunos tanto com relação ao tema tratado, como pela carreira militar. O sargento frisou a importância em valorizar a sua pátria e a liberdade de cada pessoa em estar em um lugar seguro.

          Fotos de Elizete Azevedo
 Na semana de 09 a 13 de setembro, principalmente no dia 10, os alunos do Ensino Médio fizeram tsurus de origami, com o desejo de paz entre as pessoas, no mundo todo. Antes da realização desta atividade, os professores contaram a história de Sadako Sasaki, que a partir dela a lenda ficou mundialmente conhecida. Para saber mais sobre Sadako Sasaki, acessar: http://www.asiashop.com.br/custom.asp?IDLoja=7773&arq=Origami_Tsuru.html
O envolvimento dos alunos nesta atividade foi espetacular e muitos deles puderam refletir sobre conseguir o que se deseja a partir da persistência.

         Fotos de Maíra Carzino
Neste mesmo dia, os professores e alunos do Ensino Fundamental trabalharam com os contra-valores e valores. Em cada sala de aula, foi discutido sobre as coisas ruins que acontecem no dia a dia e que impedem a paz. No momento seguinte, foram levantadas algumas bandeiras para deixar de lado estas coisas ruins e promover a paz, como por exemplo: alegria, humildade, bondade, amizade, entre outros.
As bandeiras foram expostas nas salas e podem ser visualizadas a cada dia e retomadas nas mais diferentes situações de sala de aula.


Fotos de Stephanie Vieira
Como última atividade do projeto e também encerramento do trabalho desenvolvido na Unidade 3 do livro de espanhol: “Yo hablo, escribo y leo en lengua española”, no dia 18 de setembro, ocorreu uma apresentação do grupo de capoeira ACAPRAS, coordenado pelo contramestre Chico. Esta atividade teve como objetivo mostrar que a capoeira é um esporte, com mescla de dança e luta, jamais em prol da violência, retirando qualquer princípio de preconceito. Lembrando que através dos esportes também se pode e deve promover a paz em todas as modalidades e locais de sua prática.
Esta atividade também foi bem recebida pelos alunos, tanto que após este dia alguns alunos manifestaram o desejo de praticar o esporte e a possibilidade de um projeto no próprio colégio.

    Fotos de Roselma dos Santos
Estas ações desenvolvidas marcam o início de uma sensibilização para a promoção da educação para a paz no Colégio Frei Doroteu. Sabemos da necessidade em trabalhar com esta temática não somente em momentos esporádicos, mas no dia a dia escolar, em cada situação vivenciada.
                                                                                        Profa Daniela.